Romance

Romance, segundo Geog Lukacs “busca descobrir e construir, pela forma, a totalidade oculta da vida) (p. 60).

“O romance é a forma da virilidade madura, em contraposição à puerilidade normativa da epopeia; a forma do drama, à margem da vida, situa-se além das idades humanas, mesmo se compreendidas como categorias apriorísticas, como estágios normativos”. (p. 71)

Assim sendo: “O romance é a forma da virilidade madura: isso significa que a completude de seu mundo, sob a perspectiva objetiva, é uma imperfeição, e em termos da experiência subjetiva uma resignação” (p. 71).

Conceito da escrita do gênero

Já os formalistas russos, na Teoria da Literatura conceituam sobre a escrita do gênero:

“O fim do romance é um momento de enfraquecimento e não de reforço; o ponto culminante da ação principal tem de estar em algum lugar antes do fim…”. Portanto, “é natural que um fim inesperado seja um fenômeno muito raro neste gênero…”, pois ele difere da novela, que “tende precisamente para o inesperado do final em que culmina o que o precede”.

Se no romance, o ponto culminante deve se seguir certo declínio, ao passo que na novela é mais natural parar no pico que se atingiu”, então, este é o ponto tênue e diferencial que habita os dois estilos. (TL, p. 203).

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