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  • Status: Disponível
  • Autor (a): Ivone Gomes de Assis (Org)
  • Editora: Assis Editora
  • Edição: 1
  • Ano: 2022
  • Páginas: 208
  • Categoria: Literatura
  • ISBN: 978-65-87354-40-8
  • Formato: 14x21
  • Capa: Brochura
  • Miolo: Pólen 1x1
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Descrição

A Literatura Brasileira nas instâncias do feminino, da barbárie e da consciência

A Literatura Brasileira nas instâncias do feminino, da barbárie e da consciência

A seguir estão citadas a sinopse e as orelhas da obra “A literatura brasileira nas instâncias do feminino, da barbárie e da consciência” (Artigos, ensaios), para que o leitor tenha uma prévia compreensão do que irá encontrar neste livro. O conteúdo pode ser citado em postagens diversas, porém cite o crédito, por serem textos com direitos autorais.

“’A literatura brasileira nas instâncias do feminino, da barbárie e da consciência’ é um compêndio de doze artigos em torno do universo da escrita feminina, desde a sua precursora Enheduanna até chegar às contemporâneas autoras deste livro. As abordagens transitam da barbárie à poesia, passando pelas Ciências e pela Literatura clássica.

Os pesquisadores-autores apontam uma inquietação em torno do Feminino, enquanto convida o leitor a uma reflexão humana, por meio dessa produção que dialoga com a Literatura, a Comunicação, a Arte, o Direito e outras áreas, apontando a relevante contribuição feminina nos mais diversos setores econômicos e culturais. Este é um livro para se reler em voz alta.” (Sinopse)

“A obra ‘A literatura brasileira nas instâncias do feminino, da barbárie e da consciência’ traz uma gama de conheceres femininos, com fatos que constroem a história. São múltiplas vozes encarnando a palavra e adubando a memória com saberes e arte. Os textos vêm apinhados de aspirações literárias, que exploram a palavra, aguçando sentidos e possibilidades, com abordagem numa escrita que denuncia e acolhe, ao mesmo tempo. Trata-se de relevante escritura literária sobre o feminino, tão agredido pela incivilidade humana.

O pensamento discriminatório submete a mulher a um equivocado conceito de inferioridade, o que torna tudo mais difícil. Faz-se emergente que haja maior eficácia da lei no quesito punir agressores contra mulheres; contudo, sabemos, a violência somente será cessada quando houver amor e probidade por parte de todos. Já na cláusula mercado de trabalho, o que de fato vigora é o retrocesso social que permite a permanência de pensamentos (e ações) retrógrados, que induzem ao conceito obtuso e defasado de que o homem é o provedor e, por isso, deve ganhar mais, e a mulher é incapaz, portanto, deve ganhar menos.

Ora, pois, a mulher sempre esteve à frente do homem em sua agilidade e capacidade de exercer múltiplas funções, bem como agir com coerência e amor, nem por isso exigiu estar acima do homem. A humanidade é feita de pessoas, independentemente de seu sexo: masculino e feminino, ou de seus múltiplos gêneros.

O que vem além disso são meras convenções do homem, conforme seus interesses e classificações, portanto, são quesitos passíveis de erros e reparos, de modo que a fragilidade feminina foi sendo inserida sorrateira, amparada na força física, enquanto ignorava-se a força psíquica, criando um conceito bárbaro de que força braçal vale mais que força intelectual. E por alguma desrazão isso virou lei (uma lei falha e emergente de reparo em sua redação, assim como milhares de outras leis).

Acaso arrastar um caminhão pode ser mais válido que gerar e trazer à vida o ‘arrastador de caminhão’? Não é de hoje que esta briga de ‘gato e rato’ pede compostura, a fim de que a evolução humana flua de fato. A vida é uma constante interpretação textual, e a Filosofia, em seu princípio, ao criar o conceito de belo, atribuiu o silêncio da mulher como quesito da categoria, gerando uma confusão na interpretação das coisas, e ainda não se levantou nenhuma voz para aplicar reparos nessa falha.

Ah, não a culpo, o meu questionamento é devido à sua significação, pois alega ser ela, a filosofia, o ‘amor pela sabedoria’, e o que falta para se resolver esta pendenga na sociedade é justamente a dona Sabedoria. Assim sendo, esta obra vem revolvendo escombros e apontando questionamentos necessários à sociedade do terceiro milênio, por meio de vozes que se levantam em uma tentativa de ofertar um legado intelectual mais plausível, dentro do conceito ética e sociedade, para as gerações vindouras. (Ivone de Assis)” (Orelhas)

 

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